Olá gente!
Estou com um novo blog chamado Alameda Literária, e adoraria que vocês também visitassem-o!!
A Alameda Literária surgiu da ideia de compartilhar minhas leituras com
as pessoas; o que eu li, gostei, o que eu não gostei, notícias do mundo
literário, eventos literários…TUDO sobre livros você encontrará lá :)
https://alamedaliteraria.wordpress.com/
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sábado, 1 de novembro de 2014
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Presentes que todos já pediram para o Papai Noel, mas ele nunca entregou
Video Game
Quem nunca pediu um para o Papai Noel? Como muitos pais
achavam o produto supérfluo e os preços eram altos (e ainda são, diga-se de
passagem), milhares de brasileirinhos nunca ganharam um console de presente.
Maquininha de Comida
Tinha a sorveteria, a fábrica de pipoca, a de pirulitos de chocolate,
a de picolé, a máquina de algodão doce, de raspadinha...
Casa na Árvore
É tudo culpa dos filmes norte-americanos! Fazer o quê, as
crianças nos filmes sempre se refugiavam em suas casas nas árvores. Eu não se
vocês, mas eu já me contentaria com uma casinha de madeira mesmo.
Autorama
Os meninos até pedia
a pista de corrida para o Papai Noel, mas sabiam que o bom velhinho só
entregava os carrinhos.
Muitas crianças sonhavam com o dia em que poderiam exibir
esse calçado supertecnológico para os amiguinhos da escola. Se você teve um,
com certeza você era considerado o cara mais feliz do mundo.
Boneca Bebê
Aos olhos das meninas, essas bonecas eram praticamente
mágicas, você era praticamente uma mãe de verdade! Todo mundo queria brincar
com 'bebês' que pesavam como um bebê de verdade, comiam de verdade, que falavam
e andavam.
Casa da Barbie
Eu tenho orgulho em dizer que eu ainda tenho a
minha, em ótimo estado de conservação. Para dizer a verdade, eu nem sei como eu
consegui que os meus pais comprassem uma para mim, de verdade, custava (e ainda
custa) os dois olhos da cara, mais o braço.
Já viu meu novo blog? Corre lá e dê uma olhada: ALAMEDA LITERÁRIA
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Breve história dos relacionamentos amorosos
Século XX
Sabe aquela historinha de casamento arranjado? Então, já
nessa época esse costume perdia força. Os jovens se conheciam em piqueniques,
bailes, cafés e confeitarias. Nem os que namoravam sério podiam ter um momento de
privacidade, as declarações de amor eram feitas na frente dos pais das moças.
Os mais corajosos e destemidos se arriscavam e, com o violão na mão, faziam
serenatas debaixo da janela de suas pretendentes.
- PARA LER: “A Parada da Ilusão”, de João do Rio (1910).
Nessa época só os homens podiam tomar a iniciativa – era
considerado deselegante e inapropriado. Os jovens começaram a desenvolver
sinais para flertarem entre si. Se o rapaz desse uma baforada no charuto
significava que ele estava desinteressado, se ele coçava a ponta do nariz
queria dizer para a moça tomar cuidado pois alguém estava vigiando os dois, mas
se ele limpasse o suor da testa... ai a moça ai à loucura porque ele tinha
expectativas a respeito dos dois. As moças eram mais delicadas e enigmáticas:
elas usam flores para declarar seus sentimentos; rosas diziam “Temo, mas te
espero”, e tulipas “Declaro-me a ti”.
Anos 1920
Já ouviu falar na alcoviteira? Se você já leu Shakespeare você
sabe do que eu estou falando. A alcoviteira tem um grande papel nos
relacionamentos amorosos desse período, ela era geralmente um membro feminino
da família da moça, que servia de medianeira no relacionamento amoroso. A moça
queria entregar uma carta toda melosa cheia de promessas de amor? A alcoviteira
levava a carta para o rapaz. O rapaz quer dar uma voltinha com a moça e tomar
um sorvete na pracinha? A alcoviteira marca o encontro, fica tranquilo.
Anos 1930
Se um rapaz se encantasse por uma moça, teria que pedir o
consentimento dos pais dela para namorar. Se os pais aprovassem, os dois já
podiam sair juntos. Acompanhados por um membro da família, claro. O rapaz devia
deveria buscar a moça na casa dela e, antes das 21h horas, deveria estar cada
um para a sua casa. Contato sexual? Deus que me livre! Isso poderia ser
desastroso, acabaria com a vida de ambos!
Anos 1940
Depois da II Guerra, as conquistas femininas permitiram que
as jovens namorassem no portão, mas com horário predeterminado por pais e irmãos, para o encanto acabar. Era a época de popularização das novelas
transmitidas pelo rádio, o ideal romântico havia voltado. O namoro não ia muito
além do beijo na mão. Beijo no rosto? Nem pensar, que pouca vergonha! O namoro
não podia durar muito tempo para não começarem as fofocas e suspeitas sobre as
intenções do rapaz, nem para comprometer a reputação da moça. Terminar o namoro
era motivo de vergonha e humilhação para a família da pobre garota.
Anos 1950
Do portão para o sofá da sala. A família da moça elegia um
membro da família, geralmente o irmão pirralho ou a vovó carrancuda, para “segurar
vela” e ficar de olho para que o rapaz não tomasse liberdades e fizesse
carícias por cima das roupas. Nessa época, as moças mais ”dadas” já ganhavam
apelidos nem um pouco lisonjeiros, como
“vassourinha” e “maçaneta”.- PARA LER: “Amor”, de Clarice Lispector (1960).
- PARA ASSISTIR: “A Dama e o Vagabundo”, Walt Disney (1955).
Anos 1960
Uma verdadeira onda de contracultura modificou os valores
morais dos anos 1960. Incentivados pela permissividade sexual mostrada para
todo o mundo no Festival de Woodstock e a chegada da pílula anticoncepcional no
Brasil, os jovens aceitaram a tese de que ”é proibido proibir”, começaram a
experimentar de tudo um pouco em festas, clubes, universidades e shows. Os
namorados acreditavam que podiam manter relações sexuais sem se preocuparem com
as consequências. As garotas que engravidavam, muitas vezes, eram obrigadas
pela própria família a sair de casa e mudar de cidade.
- PARA LER: “Historias de Amor em Cartas”, de Carlos Drummond de Andrade (1975).
Com as carícias cada vez mais íntimas deixaram os relacionamentos
cada vez mais efêmeros. Ninguém mais acreditava que o amor pudesse durar para
sempre. A virgindade deixou de ser um tabu os jovens e os casais mais assanhadinhos,
ainda impedidos de transar pelos pais, recorriam a motéis.
- PARA LER: “A Viúva Grávida”, de Martin Amis (2010).
Anos 1980
A Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis exigiram
dos namorados a repensarem seu comportamento sexual. A camisinha virou item
obrigatório na bolsa ou na carteira dos jovens que pretendiam levar uma vida
sexualmente ativa. Nesta década, o finlandês Jarkko Oikarien criou o IRC
(Internet Relay Chat), o primeiro site de relacionamento. Sem querer ele
inventou o namoro virtual.
- PARA ASSISTIR: “Harry & Sally – Feitos Um para o Outro”, de Rob Reiner (1989).
Anos 1990
Os jovens começaram a conjugar o verbo “ficar”. A moda era
sair para um barzinho ou para uma balada e “ficar” com o maior número possível
de pessoas ao som da musica eletrônica. Em vez de namorados, os jovens
preferiam sair à procura de “ficantes”. No Brasil a internet ainda não era
muito popular, mas fosse através de sites de relacionamentos ou salas de bate-papo,
a internet estimulou vários encontros virtuais em todo o mundo.
- PARA LER: “Garoto Encontra Garota”, de Meg Cabbot (2006).
- PARA ASSISTIR: “Mensagem para Você”, de Nora Ephron (1998).
Anos 2000
Pedir o número de telefone da garota mais linda da festa
caiu em desuso, a moda era: “Me passa seu MSN?”. E nada de cartas de amor, era
bem mais criativo, bonitinho e romântico enviar torpedos de amor cheios de
emoticons. Para saber se a pessoa namorava ou não era bem simples: procurava o
perfil dela no
- PARA ASSISTIR: “500 Dias com Ela”, de Marc Webb (2009).
Atualmente
Aplicativos e redes sociais estimulam ainda mais a paquera
virtual. No mundo real, a ideia tradicional de casal está sendo modificada:
relacionamentos abertos e homossexuais estão cada vez mais comuns. Os jovens
estão convencendo os pais a levar os parceiros para dormir em casa – hábito que
ainda vai causar muita polêmica.
- PARA LER: “Lola e o Garoto da Casa ao Lado”, de Stephanie Perkins (2012)
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